terça-feira, 21 de abril de 2015

CÂNCER DE ÚTERO

Câncer de Útero

O útero é o órgão que tem a função principal de abrigar o bebê durante a gravidez. Está localizado entre a bexiga urinária e a porção final do intestino (também conhecida como reto) e é constituído por 3 partes: o colo, o corpo e as tubas uterinas.

O câncer de útero geralmente surge no corpo do útero, principalmente na sua porção mais interna, no endométrio.Sabe-se que o câncer uterino ocorre com mais freqüência nas mulheres após a menopausa. Isso acontece porque depois dessa idade, o endométrio tem uma tendência a ficar fino e delicado. Nas mulheres com aumento dos níveis de estrógeno no sangue, o endométrio pode ficar mais inchado, facilitando o surgimento do câncer de útero.

O principal sintoma relacionado ao câncer de útero é o sangramento semelhante a menstruação após a menopausa, mas também pode ocorrer simultaneamente ao começo da menopausa. Portanto, se houver sangramento em algum período em que as menstruações pararem definitivamente e/ou começar a ocorrer fora do período de menstruação, a mulher deve procurar o seu ginecologista imediatamente. O sangramento pode começar de forma aquosa e depois tornar-se mais espesso.
 
Além do sangramento, alguns outros sintomas podem ser considerados sintomas do câncer de útero ou alguma outra condição menos grave:

Dificuldade ou dor na urina
Dores durante a relação sexual
Dor na área pélvica

O câncer de útero surge no corpo uterino, enquanto que o câncer de colo de útero surge exclusivamente no colo do útero. A principal diferença na prática é que o colo uterino é a parte do útero que é possível ser vista no exame ginecológico e sua prevenção é feita com a coleta do Papanicolau.
 
O câncer do útero surge no corpo uterino em uma porção interna do órgão, portanto, ela não pode ser visualizada no exame ginecológico. Existe a suspeita de que o paciente pode estar com câncer de útero quando o colo uterino está normal ao exame ginecológico, mas ainda ocorre sangramento uterino - mesmo após a menopausa. O Papanicolau não costuma detectar de maneira eficaz o câncer do útero, pois ele é colhido apenas no colo e não no corpo do útero.

O tratamento do câncer de útero depende do estágio no qual se encontra a doença no momento do diagnóstico. Nos casos iniciais, deve ser realizada a retirada de todo o útero: incluindo o colo, o corpo, as trompas e os dois ovários. Devido alguns fatores de risco relacionados ao câncer de útero que podem aumentar a chance da doença voltar no futuro, deve ser feita a retirada das ínguas do ventre (linfonodos da pelve) e das ínguas do abdômen (linfonodos para-aórticos), bem como biópsias outras e retirada do omento maior: um avental de gordura que se prende ao cólon transverso (parte do intestino grosso). Essa cirurgia pode ser feita pela via convencional, laparotômica, onde se faz um corte na parte inferior do abdômen, com extensão até dois dedos acima do umbigo.
 
Em alguns casos, é possível realizar a cirurgia pela via laparoscópica, onde se utiliza pinças compridas através de 4 ou 5 pequenos cortes na barriga. Neste caso, os órgãos dentro do abdômen são filmados por uma microcâmera de vídeo de alta definição, com transmissão para um monitor. Em ambos os casos, a cirurgia realizada por dentro é igual, diferenciando-se apenas no tamanho da cicatriz. A mulher com diagnóstico de câncer de útero deve conversar com seu médico sobre a indicação de cirurgia para seu caso, inclusive da possibilidade de cirurgia menos invasiva, como a videolaparoscópica.


COMENTÁRIO: O câncer de útero é grave, por isso, deve receber a devida atenção pelas mulheres e seus cônjuges. Ir ao ginecologista ao sentir algum de seus sintomas é fundamental. Realizado o procedimento, é interessante que a mulher passe a ter um acompanhamento psicológico, já que a partir desse momento, a gestação de um filho não é mais possível. 


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